O mercado de solteiros e solteiras está superaquecido e com viés de alta. Em primeiro lugar, devido à diminuição de casamentos no Brasil nos últimos anos. Segundo o IBGE, em 2009 caiu 2,3% em relação ao ano anterior. Além disso, o mesmo IBGE acaba de divulgar o resultado de uma pesquisa que aponta um crescimento significativo no número de divórcios em 2010 — 36,8% a mais do que em 2009. Foram mais de 240 mil divórcios no ano passado, contribuindo para formar a massa crítica de um verdadeiro país de solteiros. Em 2009, ainda segundo o IBGE, eram 63,3 milhões de solitários, quase a metade de população adulta (42,8%).
Mas engana-se quem pensa que esse “solteirismo” é uma busca masculina. Não mesmo. O macho brasileiro não sabe ficar sozinho, quer sempre um xodó: espera, em média, de um a dois anos de separação para engatar um novo romance, segundo a agência de relacionamentos Eclipse Love. “O homem se sente mais deslocado com a retomada da vida de solteiro e mais carente do que a mulher. E quer logo encontrar uma nova parceira, enquanto a mulher quer aproveitar a solteirice por um tempo maior”, diz a psicóloga Eliete Matielo, diretora da agência que atende 65% de homens divorciados e 50% de mulheres divorciadas, entre 42 e 65 anos.
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