Mesmo registrando ótimas audiências com as entrevistas realizadas com presos famosos, a atração comandada por Gugu Liberato na Record vive um clima de tensão permanente desde sua estreia, em fevereiro. O departamento de jornalismo da rede de Edir Macedo continua intervindo na edição das entrevistas, e a cúpula artística da emissora tem pressionado e acompanhado o programa de perto e demissões têm acontecido todas as semanas. É o que informa o jornalista Daniel Castro.
Ainda de acordo com a publicação, todos os dias, três altos executivos da Record se deslocam até a produtora de Gugu, em Alphaville, na Grande São Paulo, onde a atração é produzida, para supervisionar todos os detalhes da edição. O principal objetivo dessa medida é ter controle total da atração e tentar evitar falhas constrangedoras como a que ocorreu a cantora Wanessa, no início deste mês, que não ouviu o playback de sua música e pagou mico no palco do programa.
Exibido ao vivo, o “Programa do Gugu” apresentou problemas em quase todas as edições e vários profissionais pagaram pelos erros com seus empregos, o último deles foi um diretor de gravações externas.
Alguns diretores da Record avaliam que o padrão de qualidade de Gugu não é o mesmo que o programa teria se fosse realizado pela emissora. As falhas levaram os principais executivos do canal a questionar se vale a pena insistir no modelo de parceria com produtoras independentes, como a GGP. O argumento é o de que os custos são menores, mas o problemas, muito maiores.
Enquanto isso, na Record, crescem os defensores de que a próxima temporada de “A Fazenda” seja produzida pela emissora, e não mais pela GGP de Gugu. Se mantiver a decisão fazer o reality rural em parceria, a Record deverá trocar a GGP pela Floresta, que realizou as últimas edições do “The Ultimate Fighter Brasil” para a Globo e de “Tudo Pela Audiência” para o canal pago Multishow.
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