Personagens da semana | ||
Presente de Deus da semana: Danielle Winits | Homem ALFA da semana: Robert Scheidt | Homens Zetas da semana: editores da Time |
Sempre linda, provocante e ousada, Danielle Winits ocupou as manchetes desta semana por um motivo que foge ao seu talento e beleza. Um incompetente, ainda não identificado pelas autoridades, montou de forma irresponsável o cabo de aço do musical Xanadu e fez a musa das novelas do Wolf Maia cair de uma altura de 5 metros. O acidente aconteceu quando ela e o ator Thiago Fragoso “voavam” sobre o público e o cabo rompeu. Os dois caíram em cima de velhinhas e se machucaram, obviamente. Segundo a assessoria da atriz, ela está já está bem. O único hematoma que restou é na parte inferior da boca. Para a reestreia da peça, o diretor já cortou a cena da planada sobre o público e garantiu que Winits voltará, assim que ela decidir, a ser a protagonista da peça, vivida no cinema por Olivia Newton-John. | O velejador Robert Scheidt venceu mais uma. E, para variar, não recebeu a atenção merecida. O bicampeão olímpico faturou, ao lado de Bruno Prada, a etapa de Miami da Copa do Mundo de Vela. É o nono título seguido da dupla. Scheidt é um desses lobos solitários do esporte nacional. Tudo o que conquistou é por mérito próprio. Não é mérito do COB ou de um cartola qualquer. Começou a carreira com o apoio da família, virou campeão e hoje possui patrocínio de um banco brasileiro. Mas seu sucesso não serviu de exemplo para federações de vela. Com dois ouros e duas pratas em Olimpíadas, Scheidt sozinho é melhor do que a delegação do Brasil nos Jogos de Barcelona. A formação de novos Scheidts (como de novos Cielos, Gugas, etc) continua aos trancos e barrancos. Scheidt merece uma estátua em cada marina do Brasil. Mas, para que isso aconteça, precisa ser reconhecido pelos seus compatriotas. | A edição desta semana da revista Time mostra o pouco conhecimento de futebol do jornalismo norte-americano. O jogador argentino Messi é chamado de Rei e como “o possível melhor jogador da história”. A reportagem diz: “Messi possui um índice de 0,72 gol por jogo em um esporte em que qualquer um que chegar na média 0.5 já será taxado de brilhante”. Então o que dizer de Pelé, um jogador com uma média de 0,93 gol/jogo? A revista tenta se defender ao afirmar que a Champions League, além de ser anual, é maior e mais difícil que as Copas do Mundo disputadas por Pelé. Só quem não assistiu a Copa de 1970 pode escrever tamanha asneira. Para os americanos, Messi enfrenta os melhores do mundo com maior frequência do que Pelé enfrentava na década de 1960. Outra besteira pura de quem não fez a lição de casa. Pelé enfrentou os melhores do mundo do seu tempo e eles jogavam no mesmo quintal. É melhor a Time não tentar reescrever a história do futebol. É mais honesto com o leitor. |
6 de fev. de 2012
Os personagens da semana
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